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Kawaii!

As personagens do evento em homenagem à cultura “fofa” japonesa em São Paulo

Elas são fofas, amam cultura japonesa, vestem roupa de boneca, capricham na maquiagem, tiram muita foto fazendo “V” com os dedos e dão um show de confiança e auto expressão. As adeptas do universo kawaii são as pessoas mais fofas possíveis. Seja vestida de boneca ou de cosplay de Sailor Moon, todo mundo tem seu destaque na Mimi Party, evento que reuniu os adoradores da cultura kawaii japonesa em São Paulo.

Kawaii significa “fofo” em japonês e virou uma expressão para definir a cultura em torno da adoração da “fofura”. Que o Japão é apaixonado por coisas fofas todo mundo sabe. Essa fixação pela fofura surgiu há muito tempo no país, desde os anos 20, quando a maionese Kewpie, que tem um bebezinho com asas na embalagem, esgotou das prateleiras japonesas. Consequentemente, os amantes da cultura japonesa no Brasil acabaram aderindo ao movimento kawaii através dos animes, mangás e cosplay.

Sob a organização da embaixadora kawaii no Brasil, Akemi Matsuda, a Mimi Party está em sua segunda edição e além de ser um ponto de encontro para lolitas e cosplayers, também é um ambiente para celebrar o amor e a auto expressão. Vestida de rosa da cabeça aos pés, Akemi nos conta que o kawaii é uma cultura cujo objetivo é espalhar a paz pelo mundo. “Ser kawaii é expressar quem você é no interior através das roupas”, disse Medore Ruiz, umas das apaixonadas pelo estilo.

Após comermos uns sanduíches cor-de-rosa e uns sushis em formato de coração, batemos um papo com algumas das meninas mais kawaiis da Mimi Party sobre aceitação e Sailor Moon. E, no melhor estilo Harajuku, tiramos as polaroids mais fofas do evento.

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Sei, 37 anos
Se monta desde 1998. Seu look é a Sailor Moon com um kimono misturado com lolita.

“Eu comecei sendo cosplay, até que criei confiança suficiente pra me aceitar. Hoje sou Lolita.”


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Stephanie de Paula, 20 anos
Se veste kawaii há 3 anos.

“Eu me visto assim em eventos e também aos finais de semana. As pessoas ficam olhando, ou vem falar que eu pareço uma boneca e às vezes me tratam mal. Hoje mesmo o motorista do ônibus não abriu a porta pra mim.”


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Jeniffer, 17 anos e Thainá, 18 anos


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Akemi Matsuda, embaixadora kawaii no Brasil


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Tamara, 24 anos
Lolita desde 2010.

“Sempre fui apaixonada pela cultura japonesa e sempre amei bonecas. Foi aí que decidi ser Lolita. (…) Eu me visto assim apenas em eventos porque, infelizmente, ainda tem muito preconceito no Brasil, as pessoas olham feio.”


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Juliana, 18 anos

“Eu comecei a me vestir assim pra me sentir bonita. Todo mundo quer se sentir como uma princesa, né.”


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Miki e Kuma, 20 anos

“Eu amo maquiagem e amo anime. Por que não juntar os dois?” (Miki)

“Eu fui juntando várias referências que eu gostava e montei meu estilo. Esse, por exemplo, é um vestido que uso pra ir a faculdade. Às vezes a gente vai pra Augusta de lente de contato e brilho na cara.” (Kuma)


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Zakuro (25 anos) e Haruka (23 anos)

“Me vestir assim é uma libertação. É uma maneira de expressar quem eu sou por dentro através do exterior.” (Zakuro)


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Hana, 25 anos

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